Lembranças
Num dia silencioso no porto, ouço por fim o som do apito do navio e o chacoalhar das águas no casco.
Antes que siga destino distante, meu coração bate forte, com medo de que os olhos não vejam mais as curvas do doce corpo da amada, que logo se distanciará nas curvas do rio, dentro do navio.
Medo de que, desse amor, fique somente a saudade, somente o definitivo Adeus.
Juiz de Fora, 28 de janeiro de 2011
Evaldo de Paula Moreira
Poema de Amor
Um comentário:
Evaldo, há navios que nunca deixam mesmo o porto de nosso coração. E isto é tão "bão"...
abs
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