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SEGUIDORES DE CAMINHADA

quarta-feira, 21 de abril de 2010




O que amar.

Amar as plantas,
Amar os animais,
Amar o trabalho,
Amar as pessoas.
O amor não tem fragmentos.
É como o sol,
Que ilumina toda a Terra.

Evaldo de Paula Moreira
Versos de amor


Quando

Quando olho as coisas,
Quando sinto as coisas,
Quando penso as coisas,
Quando misturo as coisas,
Quando sonho as coisas,
Quando travo uma batalha em minha mente,
Quando as coisas me alegram,
Quando as coisas me entristecem,
Quando meu peito explode de alegria,
Quando me envergonho das minhas coisas,
Quando me arrepio de alegria das minhas coisas,
Quando caem as lágrimas de tristeza,
Quando caem as lágrimas de alegria,
Quando encontro soluções para as coisas,
Quando desvio rotas para não sofrer,
Quando abro os olhos para esse mundo,
Quando fecho os olhos para esse mundo,
Quando interajo com esse mundo,
Quando nego esse mundo,
Quando amo esse mundo,
Quando odeio esse mundo,
Quando desejo as coisas desse mundo,
Quando desejo as não coisas desse mundo,
Quando saem as luzes de meu peito,
Quando saem as trevas de meu peito,
Quando! Quando! Quando!
Infinitamente quando,
Infinitamente sou eu,
Infinitamente é você,
Esperando infinitamente outro quando.

Juiz de Fora, 12 de março de 2005.
Evaldo de Paula Moreira
Versos de amor











INDESCRITÍVEL SAUDADE

A saudade partiu meu coração. Partiu também o do cão.

Lembrei da antiga estrada de ferro que hoje jaz sob o abandono. Não tem mais vida, não tem mais gente trabalhando em sua conservação, porque também não tem mais trem, não tem mais usuário. E o cão que já morreu, não teve mais alegria de viver naquela casa onde viviam as pessoas suas amigas. Elas se foram para a grande cidade de São Paulo, a grande promessa do Brasil dos anos 1950/60, cuja grandeza está mesclada de sucesso e tragédia nacional. A casa foi derrubada, e o cão morreu só.

Juiz de Fora, 11 de junho de 2008.

Contos de Amor

Evaldo de Paula Moreira