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SEGUIDORES DE CAMINHADA

quarta-feira, 21 de abril de 2010



Quando

Quando olho as coisas,
Quando sinto as coisas,
Quando penso as coisas,
Quando misturo as coisas,
Quando sonho as coisas,
Quando travo uma batalha em minha mente,
Quando as coisas me alegram,
Quando as coisas me entristecem,
Quando meu peito explode de alegria,
Quando me envergonho das minhas coisas,
Quando me arrepio de alegria das minhas coisas,
Quando caem as lágrimas de tristeza,
Quando caem as lágrimas de alegria,
Quando encontro soluções para as coisas,
Quando desvio rotas para não sofrer,
Quando abro os olhos para esse mundo,
Quando fecho os olhos para esse mundo,
Quando interajo com esse mundo,
Quando nego esse mundo,
Quando amo esse mundo,
Quando odeio esse mundo,
Quando desejo as coisas desse mundo,
Quando desejo as não coisas desse mundo,
Quando saem as luzes de meu peito,
Quando saem as trevas de meu peito,
Quando! Quando! Quando!
Infinitamente quando,
Infinitamente sou eu,
Infinitamente é você,
Esperando infinitamente outro quando.

Juiz de Fora, 12 de março de 2005.
Evaldo de Paula Moreira
Versos de amor

Um comentário:

Ana Aitak disse...

Queria parabenizar pelos desenhos, pelos poemas. Gostei bastante dos desenhos, das cores e essa poesia em especial. O Léo foi quem me mostrou o blog, eu acho que ele tem muitos motivos pra ser filho coruja se já não for.

abração e até breve