Libertação.
Na solidão da alma; na quietude do sofrer desencanto, somos tal qual semente que emerge do “sulco da terra”, a abrir-se em dor, libertária da flor.
Se o mundo é desencanto,
não haverá ninguém melhor do que ela, flor,
a recompor perdido encanto.
Somos a flor, a semente, primeiro,
que rompe o solo, chão duro ou macio,
da vida entrelaçada, com a dor e o amor.
*****************
Juiz de Fora, 25 de setembro de 2010.
Evaldo de Paula Moreira
Poesia de Amor